Série Brasil sem Cigarro

Nós, da equipe do Centro de Tratamento do Tabagismo do Parque Piauí em Teresina, estamos felizes com a série criada e apresentada pelo médico Drauzio Varella no Fantástico: Brasil sem Cigarro. Sem dúvidas que é uma grande motivação para as pessoas que já pensam em parar de fumar e um apoio para quem já parou recentemente.

A forma que o Dr. Drauzio apresenta o quadro é extremamente didática e prende a atenção até mesmo dos mais resisitentes.

Aprendemos com a literatura e constatamos na prática que fumar é um hábito perigoso e que causa dependência química, psicológica e comportamental, portanto é uma doença. E se tornou um problema de saúde pública, por atingir milhares de brasileiros, fumantes ou não, através do fumo passivo (3ª causa de morte evitável no mundo).

O interessados em parar de fumar podem entrar em contato com o Serviço Social da Unidade Integrada de Saúde do Parque Piauí, pelo telefone: (86) 3215-7863.

Fica a dica também da série Brasil sem Cigarro, todo domingo no Fantástico.

Filmes induzem adolescentes a fumar, diz novo estudo

Adolescentes que assistem a filmes em que atores aparecem fumando têm mais chance de adquirir o hábito, segundo uma nova pesquisa britânica.

Os especialistas da Universidade de Bristol defendem mudanças na classificação dos filmes, impedindo que jovens com menos de 18 anos possam ser expostos a cenas que contenham alguém fumando.

O estudo, publicado na revista científica Thorax, entrevistou 5 mil jovens de 15 anos de idade e analisou sua exposição a 360 sucessos de bilheteria americanos lançados entre 2001 e 2005, como Homem-Aranha, Bridget Jones e Matrix, que mostram pessoas fumando.

Adolescentes que assistem a filmes em que atores aparecem fumando têm mais chance de adquirir o hábito, segundo uma nova pesquisa britânica.

Os especialistas da Universidade de Bristol defendem mudanças na classificação dos filmes, impedindo que jovens com menos de 18 anos possam ser expostos a cenas que contenham alguém fumando.

O estudo, publicado na revista científica Thorax, entrevistou 5 mil jovens de 15 anos de idade e analisou sua exposição a 360 sucessos de bilheteria americanos lançados entre 2001 e 2005, como Homem-Aranha, Bridget Jones e Matrix, que mostram pessoas fumando.

Classificação

De acordo com os resultados, os adolescentes que veem mais filmes com cenas com fumantes têm 73% mais chance de experimentar um cigarro e 50% mais chance de se tornar fumantes que aqueles menos expostos.

Sabendo que outros fatores influenciam a decisão de começar a fumar, como se os pais e amigos do jovem fumam, os pesquisadores também reuniram informações sobre a vida dos adolescentes.

Mesmo controlando essas variáveis, eles concluíram que aqueles expostos a cenas deste tipo tinham uma chance 32% maior de experimentar um cigarro.

"Verificamos uma ligação linear entre o fumo na adolescência e o número de filmes vistos que tinham cenas com fumantes. Mais da metade dos filmes apresentados na Grã-Bretanha tem classificação de 15 anos ou menos, então as crianças e jovens estão claramente expostos", disse a líder da pesquisa, Andrea Waylen.

Segundo ela, uma classificação de 18 anos para estes filmes diminuiria o número de fumantes jovens.

Ministro da Saúde quer aumento do preço do cigarro

Por Tiago Rogero - O Estado de S.Paulo

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou ontem no Rio que aguarda a aprovação do Congresso Nacional para regulamentar a Medida Provisória (MP) 540, publicada na terça-feira pelo governo federal, que estabelece um preço mínimo para o maço de cigarro vendido no Brasil.

A medida também eleva a tributação do produto dos atuais 60% para 81%.

"Com a Medida Provisória, vamos atacar os dois lados do problema: além de aumentar o preço do cigarro, vamos diminuir a pirataria, incluindo a possibilidade de multar, fechar e proibir a venda nos estabelecimentos que não cumprirem o preço mínimo", afirmou o ministro. Segundo Padilha, ainda não é possível estabelecer qual será o valor.

Força de lei. "O fundamental é nos mobilizarmos para garantir a aprovação no Congresso", disse. Toda MP, editada pela Presidência da República, tem força de lei e vigência imediata, mas perde a eficácia se não for convertida em lei pelo Congresso em até 60 dias, prorrogáveis por mais 60.

A MP 540 estabelece dois regimes de tributação. As empresas fabricantes de cigarro têm até o dia 30 de novembro para informar ao Fisco se optam pela carga tributária de 81% (45% de IPI, 11% de PIS/Cofins e 25% de ICMS) ou se o cálculo será feito sobre uma proporção do valor do maço.                 

PREFEITO ELMANO FERRER ASSINA VETO A MUDANÇAS NA LEI ANTIFUMO

O prefeito de Teresina,Elmano Férrer (PTB), decidiu, após falar com médicos,
procuradores do Trabalho e receber muitos telefonemas de teresinenses, vetar a
emenda à Lei Antifumo do vereador Edson Melo
(PSDB), aprovada pela Câmara dos Vereadores, deixando a critério dos
proprietários de bares, restaurantes e casas de shows e espetáculos proibir ou
liberar o uso de cigarros, cigarrilhas, charutos e cachimbos em áreas abertas e
semiabertas de seus estabelecimentos.
Ele tomou a decisão no final de semana ao receber os pareceres do presidente da
Fundação Municipal de
Saúde (FMS), Pedro Leopoldino, e do procurador geral do Município.  José Wilson
ressaltou
que apesar da Lei Antifumo ser questionada como inconstitucional, vem
sendo aprovada pelas Câmaras
Municipais e homologadas pelos prefeitos de todo o país baseada na defesa
da saúde dos que fumam e dos fumantes passivos.
Elmano Férrer chegou a levar em consideração o fato da emenda do vereador Edson
Melo ter sido aprovada pela Câmara dos Vereadores, a mesma que no ano passado
aprovou e ele sancionou
uma lei que limita e faz restrições ao uso do fumo em ambientes públicos e
lojas.
“A Câmara dos Vereadores refez o que tinha decidido. É uma coisa séria. O
problema do fumo é uma questão de saúde pública, em todos os países civilizados
há a restrição e proibição do fumo em locais públicos. Nós tomamos a decisão em
cima dos pareceres jurídicos e técnicos. Eu passei uma
manhã na Fundação Municipal de Saúde estudando isso e recebi do
Conselho Regional de Medicina, da
Associação Piauiense de Medicina e do Sindicato dos Médicos do Piauí
manifestações em manter a Lei
Antifumo e contra as modificações pela mesma Câmara. Eu vi os dois lados e tomei
 uma decisão com
equi l íbr io”,   falou Elmano
Férrer. (E.R.)

COMUNIDADE APROVA LEI ANTIFUMO EM JARAGUÁ DO SUL

No próximo dia 30, a Lei Municipal número 5.675/2010, conhecida como Lei
Antifumo, completa um ano
Desde julho do ano passado, o consumo de cigarros em ambientes coletivos e
fechados, como bares, restaurantes e boates, está proibido. A mudança provocou
polêmicas, no início, mas após 12 meses em vigor, é vista com bons olhos pela
comunidade em geral, inclusive entre os fumantes.

Os comerciantes são os que mais comemoram a nova lei. Eles dizem que o
comportamento dos clientes mudou, e que são raras as pessoas que tentam
descumprir a norma. “As pessoas aceitaram muito bem. São poucos os que reclamam.
Para meu estabelecimento foi muito bom, porque trabalho com comida e meu forte é
o almoço. Então, é muito ruim para alguém que está comendo ter um fumante por
perto. Eu estou até parando de vender cigarros”, afirma o proprietário de um
restaurante no Centro da cidade, Adriano Espíndola.

A mesma opinião é defendida pelo comerciante Pedro da Silva Bonifácio,
proprietário de uma lanchonete no Calçadão. “Os clientes já se acostumaram, quem
quer fumar vai lá fora. As pessoas têm respeitado e cumprido a lei”, diz.

O vereador Jean Leutprecht (PCdoB), autor da lei, também faz um balanço positivo
deste primeiro ano de cerco ao cigarro. Segundo ele, a intenção é alterar o
comportamento das pessoas, estimulando hábitos saudáveis e diminuindo, a longo
prazo, o número de fumantes no município. “É uma mudança cultural, que prioriza
a saúde, seja de quem fuma, ou dos chamados fumantes passivos. Em alguns bares
menores, no interior, a dificuldade é maior. Mas de maneira geral a sociedade
entendeu a importância da lei e está aderindo. Não tenho conhecimento de nenhuma
multa gerada. Todo mundo está respeitando”, analisa.

O que diz a lei

- “É proibido o uso de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou de qualquer
outro produto fumígero, derivado ou não do tabaco, em recinto coletivo, privado
ou público, salvo em área destinada exclusivamente a esse fim, devidamente
isolada e com arejamento conveniente”.

Denúncias

Denúncias podem ser feitas à Vigilância Sanitária do município ou ao Procon.
Também é possível denunciar o descumprimento da lei através da Ouvidoria da
Prefeitura, no 151.

SESSÃO DE ACOLHIMENTO

Hoje iniciamos mais um grupo no Programa de Controle e Tratamento do Tabagismo da Unidade de Saúde do Parque Piauí (5º grupo).
Neste 1º encontro ( sessão de acolhimento),reunimos grupo da manhã e grupo da tarde num grande momento de acolhida,que além da presença da equipe técnica que compõe este programa contou ainda com a presença da diretora da Unidade enfª Sandra Marina e da coodenadora do Programa enf ªMeire Silva
Durante este encontro foi exibido um vídeo motivacional -sapateado e liderança, lindo!Confira!

Desejamos boas vindas a todos os  integrantes deste grupo.

SAIBA COMO FOI A VOTAÇÃO DOS VEREADORES: Vaias e muita discussão na Câmara de THE

Cobertura direto da Câmara - 12/07/2011 às 13:00h

PROJETO QUE ALTERA Lei Antifumo é aprovado na CMT

SAIBA COMO FOI A VOTAÇÃO DOS VEREADORES: Vaias e muita discussão na Câmara de THE

Depois de uma sessão aberta, por volta das 11h, sob tensão, com várias discussões sobre outros assuntos pertinentes na Câmara dos Vereadores de Teresina, somente às exatas 12h50 a Casa iniciou a esperada discussão da votação a respeito do projeto que altera a Lei Antifumo, em vigor na capital piauiense e que altera as regras sobre fumar ou não fumar em estabelecimentos com ambientes abertos e fechados, como restaurantes.

A vereadora Rosário Bezerra (PT) é contra a mudança na lei, que hoje proíbe os locais de permitirem espaços para fumantes. "Ninguém deve ser obrigado a sentir baforadas de cigarro se não quer fumar", argumentou. Já o vereador Edson Melo (PSDB) é o autor do projeto de mudança e a favor de que os fumantes não sejam proibidos de tragar um cigarro enquanto estão em um ambiente aberto. "Não se pode querer que os fumantes não frequentem os locais", afirmou.

Presentes à sessão, de um total de 19 vereadores, 17 deles. A Lei Antifumo é do segundo semestre do ano de 2010, de autoria de Rosário, e regulamenta que os estabelecimentos não permitam fumantes nos locais, mesmo os abertos. O projeto de Edson Melo visa deixar mais flexível a atual Lei e permitir que a pessoa possa fumar em qualquer lugar aberto ou semi-aberto, desde que haja um consentimento do dono do estabelecimento. No plenário, vários manifestantes, alguns contra e outros a favor das mudanças na lei já em vigor.

A VOTAÇÃO
Após um brev discurso, o presidente da Casa, vereador Edvaldo Marques (PSB) deu início à votação. E a maioria dos vereadores votou pela alteração do projeto. Foram 10 votos a favor, 8 votos contra, uma falta e uma abstenção. Confira abaixo a lista:
-Votos a favor: Edson Melo, Roney Lustosa, Rodrigo Martins, Olésio Coutinho, Joninha, Cebim, Renato Berger, Zé Nito, Urbano Eulálio e Ferreira.
-Votos contra: Rosálio Bezerra, Teresa Britto, Valdemir, Dr. Pessoa, Lobão, R. Silva, Ananias Carvalho e Pastor Levino.
-Falta: Délcio Solano
-Abstenção: Paulo Roberto

NÃO É PARA AGORA
Após aprovado o projeto que altera a Lei Antifumo, muitas vaias dentro do plenário da Câmara dos Vereadores. Os manifestantes que estavam contra as alterações da atual lei que proíbe fumo em locais abertos e fechados exibiam faixas com frases reflexivas e contra o uso do cigarro. "Enquanto o mundo quer acabar com o uso do cigarro, a maioria dos vereadores de Teresina vai contra e aprova um negócio desses", reclamou uma manifestante. Edson Melo, ao discursar na tribuna, foi vaiado bastante. Ele ignorou e disse que o que aprovou não é ruim. "Luto por vocês, pela sociedade, educação, saúde... mas não tem como discriminar quem fuma", argumentou. Pelos manifestantes contra a nova Lei, já a parlamentar Rosário Bezerra (PT) foi bastante aplaudida. Algumas vezes, Edvaldo Marques (PSB) interrompeu a sessão. Por enquanto a Lei Antifumo da vereadora Rosário Bezerra continua valendo. Isso até o momento em que o prefeito Elmano Ferrer avalie e sancione (ou vete) a nova Lei.

VERGONHOSA A 2ª VOTAÇÃO DA LEI ANTIFUMO TERESINA

Estou envergonhada com a votação ocorrida hoje, infelizmente os vereadores de
Teresina não estão "NEM AÍ" para os 95% da população Teresinense que APROVOU a
LEI ANTIFUMO.

O Vereador RODRIGO MARTINS, mais uma vez, provou que  NÃO É UM HOMEM DE
PALAVRA,   pois até terça feira da semana passada ele apertou as nossas mãos e
CONFIRMOU que iria votar A FAVOR da LEI 4034/10, mas hoje todos nós presenciamos
que a após varias "cochichos" com o vereador Edson Melo ele mudou de lado e
VOTOU CONTRA a Lei ANTIFUMO de Teresina.

  Infelizmente, hoje os vereadores: Edson Melo, Roney Lustosa, Rodrigo Martins,
Olésio Coutinho, Joninha, Cebim, Renato Berger, Zé Nito, Urbano Eulálio e Jose
Ferreira, mostraram  o seu TOTAL DESCASO com a sociedade e com a população que
os elegeram.
-Votos a favor da Mudança e "CONTRA A SAÚDE PÚBLICA ": Edson Melo, Roney
Lustosa, Rodrigo Martins, Olésio Coutinho, Joninha, Cebim, Renato Berger, Zé
Nito, Urbano Eulálio e jose Ferreira.
-Votos contra a Mudança e  ' A FAVOR DA SAÚDE PUBLICA" : Rosálio Bezerra, Teresa
Britto, Valdemir, Dr. Pessoa, Lobão, R. Silva, Ananias Carvalho e Pastor Levino.

-Falta: Décio Solano

-Abstenção: Paulo Roberto

Isabel Cristina de Paula
ONG GEMDAC
Conselheira Estadual de Saúde - PI
Comite Estadual de Controle do Tabagismo - PI 

2ª VOTAÇÃO LEI 4034/10

Informamos, a presença de todas as pessoas engajadas na luta por uma Teresina sem cigarro na Câmara de Vereadores de Teresina hoje pela manhã, para a 2ª Votação da alteração da Lei 4034/10, proposta pelo Vereador Edson  

Melo  que incluiu a votação na pauta de hoje. Mas, para surpresa , o citado vereador retirou,desrespeitosamente,a votação da pauta do dia fato este, que nos entristeceu, não só pele falta de respeito, mas porque havia toda uma mobilização com faixas,cartazes,folders em prol da não alteração da lei ,todo este material sobre tabagismo e a importância de se adotar Ambientes 100% Livres da Fumaça do Cigarro já havia sido distribuído para os vereadores e para as pessoas  presentes na plenária.  
Esclarecemos ainda, que é a terceira vez que o vereador marca a votação,a sociedade comparece e ele inesplicavelmente tira a votação da pauta do dia.
Salientamos que, a votação de hoje foi remarcada para a próxima terça feira,dia 12/07/2011 e assim,pedimos a todos que compareçam e que não desistam de ver uma TERESINA MAIS SAUDÁVEL E LIVRE DA FUMAÇA DO CIGARRO.

                      PARTICIPEM! 

Termos ‘light’ e ‘mild’ em maços de cigarro confundem fumantes:NÃO HÁ CIGARRO SEGURO SENDO VENDIDO

Informações na embalagem: cigarros vendidos como "light" ou "mild" representam riscos à saúde similares aos dos cigarros normais (Stockbyte/Thinkstock)

Quantidades de nicotina e substâncias tóxicas ingeridas por fumantes são similares, independentemente da marca e do tipo de cigarro O uso dos termos “light” e “mild” nas embalagens de cigarro tende a confundir os fumantes. É o que mostra os resultados de uma pesquisa recente, publicada no periódico Addiction.

No estudo, foi mostrado que proibir que o termo seja usado nos maços tem efeito apenas em curto prazo. Isso porque, poucos anos após a proibição, os consumidores relembram os termos e voltam a confiar neles, acreditando que os produtos representam riscos menores à saúde.

“A descoberta vem apenas confirmar um estudo anterior, que mostrava que remover os termos ‘light’ e ‘mild’ da embalagem não é suficiente para que as pessoas não acreditem que esses cigarros sejam mais seguros”, diz Hua-Hie Yong, coordenador do estudo. União Europeia, Brasil, Canadá, Austrália e Estados Unidos já proíbem que os termos sejam usados nos maços vendidos internamente.

O termo “light” nas embalagens de cigarros é usado para indicar que esses produtos contêm menos nicotina e níveis mais baixos de substâncias químicas. Mas, na prática, alguns estudos mostram que os fumantes inalam quantidades similares de nicotina e substâncias químicas, independentemente do tipo do cigarro. O termo serviria, apenas, segundo alguns críticos, para confundir, levando os fumantes a acreditar que esses produtos representam riscos menores à saúde.

Em seu novo estudo, Yong analisou dados de pesquisas internacionais feitas, anualmente, entre 2002 e 2009 na Austrália, Canadá, Reino Unido e Estados Unidos. No total, 21.600 fumantes responderam a perguntas como “Cigarros ‘light’ são menos prejudiciais que os normais?”. Os pesquisadores descobriram, então, que logo após os termos serem banidos nesses países, os fumantes passaram a vê-los como tão prejudiciais quanto os normais.

O problema, no entanto, é que o efeito teve uma duração curta. Cerca de dois anos após o banimento, o número de pessoas que acreditava na segurança desses produtos voltou a crescer. Segundo Erika Sward, diretora da Associação Americana do Pulmão, os resultados mostram que apenas uma ação isolada não é suficiente para combater a falta de informação em relação ao mercado de cigarros. “Não há cigarro seguro sendo vendido”, diz Erika.

 

Um dia mais que especial

Por Patrícia Viana

Na última manhã do mês de maio, com uma brisa que acariciava a todos, os gigantes saíram às ruas do Parque Piauí para mostrar à toda população teresinense que abandonar o cigarro é difícil, mas o sabor da vitória vale por todos os angustiantes dias de abstinência. E para deixar um clima ainda mais contagiante, as crianças e adolescentes das escolas públicas da zona sul de Teresina estiveram presentes, com sua juventude, alegria e muita vontade de viver. Foi muito bonito ver um encontro de gerações unidas com um só objetivo: dizer não ao fumo!

Parabéns a todos os alunos do Programa Saúde na Escola e Mais Educação, parabéns aos ex-fumantes que mostraram muito fôlego durante toda a manhã, parabéns à equipe técnica do centro de tratamento do parque Piauí, à UFPI, à NOVAFAPI, à FACID e a todos os gestores da saúde e da educação que viabilizaram o projeto, em especial à Adriana Carvalho, Meire Silva e Sandra Marina.

Foi um dia de muita festa, com música, dança e alegria, que vai ficar marcado em cada um de nós graças à excelente cobertura da imprensa, que não esqueceu nenhum detalhe: o local do evento, os atores principais (os alunos e os ex-fumantes), a caminhada...

Caminhando sem cigarro com passadas de gigante demonstrou que o sonho virou realidade

Por Gardene Lacerda

Foto do Flickr de Marilene Simão

Caminhar e respirar foram os movimentos conduzidos pela Educadora Física
As crianças, adolescentes da SEMEC e SEDUC são os grandes passos do futuro
As IES: UFPI, FSA, FACID e NOVAFAPI que sistematizaram os saberes do presente
De uma Teresina sem fumo
Os nossos pacientes inseridos no Programa de Controle ao Tabagismo
Respirando, pulando e cantando
De um lado de cá
De um lado de lá
Esses movimentos revelam
As dificuldades como a fissura, os conflitos e o desejo de fumar
Os avanços com a determinação de 1, 2, 3 e 10 meses sem fumar
Cada um no seu ritmo
Essa dança tem passos de valsa, frevo e forró
Depende do dançarino
Se tens a força de um gigante
A caminhada de um ano como determina o Programa
Pode ser os passos da liberdade
Livre do cigarro
Por isso precisamos caminhar sempre
Respirar intenso
Com atitudes nobres e pensamentos assertivos.


Parabéns a todos os gigantes que aqui largaram e chegaram
Aos seus objetivos de uma Teresina sem cigarro
E aos gigantes do futuro
Que contribuirão também para uma TERESINA SEM FUMO
Agora é lei
Agora é real
Agora é a sua vez
Saia do lado de lá
Venha para o lado de cá
Na Unidade Integrada de Saúde do Parque Piauí
Como todo apoio das nossas gestoras
Sandra Marina e Mariana
A equipe de Apoio:
Sorriso dos dentistas Patrícia Viana e Paulo Barbosa
Assistência de Valéria Batista e Socorro Brito
A clínica médica de Rivaldo Macedo
A nutrição de Laurimar Almeida
O olhar terapêutico de Gardene Lacerda
Atendimento de Dóris, Dinah, Juliana e Edivando
A coordenação municipal de Meire Silva
Venha acrescentar mais um passo
Nessa caminhada...

CAMINHANDO SEM CIGARRO COM PASSADAS DE GIGANTE

Mais uma vez tire o pé do chão e venha participar da caminhada em comemoração ao dia mundial sem tabaco: 31 de maio,às 8:00hs ,Praça da Integração, Parque Piauí.

31 DE MAIO: DIA MUNDIAL SEM TABACO - PROGRAMAÇÃO

Dia 31 de maio é comemorado o dia mundial sem tabaco,neste dia o mundo inteiro estará alertando sobre os malefícios do cigarro(tabaco) ,veja o que vai acontecer em Teresina e PARTICIPE:
Dia 27 de Maio-Instituição:AGESPISA
Apresentação:TABAGISMO E MEIO AMBIENTE
Local:Auditório do Edifício-sede da AGESPISA
8:00h

Dia 31 de Maio-Instituição : FMS/PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA
CAMINHANDO SEM CIGARRO COM PASSADAS DE GIGANTES
Caminhada com atividades artísticas,culturais e acadêmicas 
PRAÇA DA INTEGRAÇÃO DO PARQUE PIAUÍ
De 8:00 às 12:00h

Dia 31 de Maio-Instituição:FMS/UBS DEUS QUER

UNIDADE ESC.FLORESTAN FERNANDES

CAMINHADA DE COMBATE AO TABAGISMO

7:30h

Dia 31 de Maio-Instituição:FMS

CAPS II-LESTE, Av.Lindolfo Monteiro,911,Bairro de Fátima

RODA DE CONVERSA COM USUÁRIOS SOBRE TABAGISMO PASSIVO

14:00h

Dia 31 de Maio-Instituição SESAPI
PANFLETAGEM COM ABORDAGEM DE AMBIENTES LIVRES DE FUMO
Térreo da Secretaria Estadual de Saúde(SESAPI)
8:00h
 

Dia 31 de Maio-Instituição:GEAP e COMITÊ ESTADUAL DE CONTROLE DO TABAGISMO
CAMINHADA NA AV. RAUL LOPES
16:00h

Dia 31 de Maio-Instituição: FACULDADE SANTO AGOSTINHO e COMITÊ ESTADUAL DE CONTROLE DE TABAGISMO

ABORDAGEM EM BARES E RESTAURANTES

AV. Walter Alencar, próximo à Faculdade Santo Agostinho

19:00h

.

  :

O Parque Piauí em Sintonia com a Saúde

Por Patrícia Viana

O dia 31 de maio está chegando e os profissionais do Centro de Tratamento do Tabagismo do Parque Piauí seguem divulgando a caminhada sem cigarro com passadas de gigantes. Agora foi a vez da Rádio Verona FM, que há 14 anos presta bons serviços à comunidade do Parque Piauí e adjacências.  No programa Vida de Mulher, Dalva Muniz provocou um debate interessante onde mostrou a outra face do tabagismo: o fumo passivo. Também foi discutida a dependência química causada pela nicotina e a Lei Antifumo Nº 4.034

.

O Rádio sempre foi uma forma democrática de comunicação de grande alcance, apesar da concorrência com outras formas de difusão como a TV e a internet. Entretanto, o rádio sempre terá seu espaço entre os diversos meios de comunicação, mantendo sempre o status de percussor da difusão da informação. Desde o Repórter Esso até os dias atuais, com rádios comunitárias, jovens, gospel, brega ou chique.

Assim, nós do Centro de Tratamento do Tabagismo do Parque Piauí, nos sentimos honrados em participar de momentos tão valiosos como esses, onde temos a oportunidade de esclarecer dúvidas a respeito do tema tabagismo e oferecer suporte às pessoas que desejam parar de fumar, ao mesmo tempo cumprimos nosso papel enquanto profissionais de saúde engajados em um projeto que promove a melhoria da qualidade de vida.

A prova de que estamos no caminho certo

Por Patrícia Viana

Depoimentos de ex-fumantes que participam dos grupos apoiados pelo Centro de Tratamento do Tabagismo do Hospital do Parque Piauí, mostram exemplos de disciplina, fé e vontade de ser mais feliz. Todos os participantes estão de parabéns e que essas mensagens sirvam de incentivo para outras pessoas que desejam abandonar o cigarro que tanto prejudica a saúde e o meio ambiente.

 

O Tabagismo na Berlinda

Por Patrícia Viana

Quem sintonizou o rádio em 91,9 esta manhã pode conferir a presença do Centro de Tratamento do Tabagismo do Parque Piauí na Teresina FM, no programa Revista da Manhã com Toni Rodrigues e Pires de Sabóia. A intenção foi pegar carona na grande audiência da emissora e divulgar as atividades do centro no sentido da cessação do tabagismo em Teresina e dar esclarecimentos sobre os malefícios causados pelo fumo, principalmente o passivo.

Durante a entrevista vários ouvintes que se diziam a favor da modificação da Lei Antifumo de Teresina se manifestaram, assim pude perceber a interpretação equivocada da população com relação à Lei 4.034, como se o propósito fosse o de cercear os direitos individuais do cidadão. É justo o contrário, ela prevê a proibição do uso de qualquer fumígeno (o cigarro é o principal deles) apenas em ambientes fechados e semifechados de uso coletivo, pois inúmeros estudos reconhecidos mundialmente mostram os estragos causados pela fumaça do cigarro ao organismo do não fumante. O fumo passivo é hoje a 3ª causa de morte evitável no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Para ouvir a entrevista clique no play logo abaixo:

A polêmica gerada em torno da Lei se dá, principalmente, por atingir em cheio os estabelecimentos comerciais do tipo bares e restaurantes onde também se comercializa o álcool (este intimamente ligado ao consumo do cigarro), podendo provocar uma perda considerável nos ganhos de empresários do ramo. Todavia, é importante divulgar que uma pesquisa científica realizada com garçons não fumantes após o expediente de trabalho, em bares e restaurantes da cidade de São Paulo, mostrou um nível duas vezes maior de monóxido de carbono (um dos componentes da fumaça do cigarro) quando comparados com estudantes não fumantes (grupo controle). Esse trabalho corrobora com a elaboração de leis que protejam os cidadãos, não de si mesmos, mas dos outros. Essa proteção acontece, por exemplo, quando há proibição em dirigir alcoolizado, na obrigatoriedade do uso de assentos apropriados para a condução de crianças em veículos automotores e assim por diante.

Fica a dica de um filme muito interessante e que foi baseado em fatos reais, O Informante, onde é abordado o desafio de um trabalhador da indústria fumageira e de um jornalista em divulgar dados catastróficos sobre os prejuízos à saúde causados pelo uso do cigarro. Vale a pena conferir Al Pacino e Russel Crowe em atuações brilhantes.

E para finalizar o post de hoje, gostaria de agradecer o apoio incondicional que a Diretora da Unidade Integrada de Saúde do Parque Piauí, Dra. Sandra Marina, tem dado às ações promovidas pelo centro de tratamento do fumante. E aos companheiros que fazem do Programa de Tratamento uma missão e um compromisso com a saúde pública, um abraço fraterno.

Equipe: Alba Valéria Batista, Diná, Doris, Gardene Lacerda, Juliana, Laurimar Almeida,  Lourdes Danae, Patrícia, Patrícia Viana, Paulo Barbosa, Rivaldo Macedo e Socorro Brito.

Sucesso

Por Patrícia Viana

Segundo dia no Odilon Nunes, auditório cheio, dessa vez para ouvir Francisco Teixeira Andrade, professor da Universidade Federal do Piauí e médico do Programa de Tratamento do Tabagismo do Hospital Universitário, mostrando com maestria o mecanismo da dependência química no cérebro em uma aula que poderia durar um dia inteiro. Para alguns ouvintes a palestra teve ares de “aula da saudade”, pois um dia foram alunos do mestre.

A contribuição dada por Dr. Teixeira foi crucial no entendimento da nicotina como uma droga que causa estimulação do sistema nervoso central e dependência, assim como a cocaína e as anfetaminas (drogas largamente utilizadas na perda de peso). Assim, com esse empowerment, os profissionais de saúde podem abordar o paciente tabagista com mais segurança e obter bons índices de sucesso na cessação do fumo em suas práticas diárias de atenção à saúde.

Hoje no Odilon Nunes

Por Patrícia Viana

Nem a chuva forte que caiu hoje em Teresina impediu que mais de 200 profissionais participassem do Treinamento em Abordagem Mínima ao Fumante no Centro de Formação Odilon Nunes. É impossível não ficar feliz vendo tanta gente reunida em prol de um único objetivo: a melhoria da assistência à saúde.

Os participantes foram apresentados ao PAAPA: Pergunte, Avalie, Aconselhe, Prepare e Acompanhe - uma abordagem simplificada ao paciente tabagista. O curso foi ministrado com brilhantismo por Roselane Souza, psicóloga do CEREST com vasta experiência em abordagem ao fumante. Ela mostrou que o método PAAPA pode ser incluído na rotina dos atendimentos dos profissionais da Estratégia Saúde da Família, sem prejuízo às ações já desenvolvidas, mas ressaltou que o profissional tem que estar motivado e preparado para encarar o desafio do combate ao uso do tabaco, pois além das implicações ligadas à dependência química, os fatores sociais, psíquicos e comportamentais estão intimamente ligados com o hábito de fumar.

Amanhã teremos Dr. Francisco Teixeira (Professor da UFPI e médico do HU) falando do fenômeno dependência, além das falas das coordenadoras estadual e municipal do Programa de Controle do Tabagismo, Vanessa Nunes e Meire Silva.